quinta-feira, 30 de abril de 2020

América Latina e Caribe superam 10 mil mortes por coronavírus; Brasil lidera ranking

América Latina e Caribe superam 10 mil mortes por coronavírus; Brasil lidera ranking

 30/04/2020 | domtotal.com

Mortes declaradas em todo o planeta por esta pandemia, que surgiu na China no fim de 2019, se aproximam de 230 mil, com 3,16 milhões de contágios

O número de mortes provocadas pelo novo coronavírus na América Latina e Caribe superou a barreira de 10 mil, com mais de 200 mil casos oficialmente registrados, de acordo com um balanço da AFP elaborado com base em dados oficiais.
A região tinha até 7h GMT (4h de Brasília) desta quinta-feira 200.205 casos de COVID-19 oficialmente diagnosticados, 10.425 deles fatais.
Mais da metade dos óbitos aconteceram no Brasil, país de 210 milhões de habitantes.
No balanço mais recente anunciado na quarta-feira pelo ministério da Saúde, o Brasil registrava 5.466 vítimas fatais e 78.162 casos positivos, mas de acordo com vários especialistas o número real de infectados pode ser entre 12 e 15 vezes superior, consequência da pouca disponibilidade de testes de diagnóstico.
São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia, com 26.158 contágios e 2.247 mortos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8.869 casos e 794 vítimas fatais.
O segundo país mais afetado pela doença na região é o México, que registra 1.569 mortes e 16.752 casos positivos declarados. Em seguida aparecem Peru (943 mortos e 33.931 casos) e Equador (883, 24.675).
A República Dominicana registra 293 mortes e 6.652 casos, a Colômbia 278 vítimas fatais e 6.207 contágios. O Chile tem 16 óbitos e 14.885 casos.
As mortes declaradas em todo o planeta por esta pandemia, que surgiu na China no fim de 2019, se aproximam de 230.000, com 3,16 milhões de contágios.
O número de casos positivos, no entanto, reflete apenas uma parte do total de contágios devido às políticas díspares dos países para contabilizar e fazer os testes de diagnósticos. Alguns, por exemplo, reservam os exames apenas para as pessoas que precisam de hospitalização.
FONTE:  /domtotal.com/noticia/1440829/2020/04/america-latina-e-caribe-superam-10-mil-mortes-por-coronavirus-brasil-lidera-ranking/

Funcionário no hospital de campanha do Riocentro, que receberá pacientes da COVID-19 no Rio de Janeiro

Papa Francisco confia a São José Operário os desempregados por causa do coronavírus

Vaticano, 29 Abr. 20 / 02:00 pm (ACI).- O Papa Francisco confiou os desempregados por causa do coronavírus à intercessão de São José Operário, cuja festa é celebrada na sexta-feira, 1º de maio.
Assim indicou o Santo Padre nesta quarta-feira, 29 de abril, em sua saudação aos peregrinos de língua francesa durante a Audiência Geral.
“Na próxima sexta-feira, será celebrada a festa de São José Operário. Por sua intercessão, confio à misericórdia de Deus as pessoas que estão desempregadas por causa da pandemia atual", afirmou o Papa Francisco.

“Que o Senhor seja a providência de todos os necessitados e nos encoraje a ajudá-los”, concluiu.
Em 1º de maio, a Igreja celebra a festa de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, data que coincide com o Dia Mundial do Trabalho.
Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo Servo de Deus, Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Naquela ocasião, o Santo Padre pediu que “o humilde operário de Nazaré, além de encarnar diante de Deus e da Igreja a dignidade do trabalho manual, seja também o providente guardião de vocês e suas famílias”.
fonte:/www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-confia-a-sao-jose-operario-os-desempregados-por-causa-do-coronavirus-13229

Hoje é celebrado São Pio V, o pastor que liderou a Igreja com auxílio de Maria

quarta-feira, 29 de abril de 2020

SEMINARISTA MÉDICO RETORNA AO HOSPITAL PARA AJUDAR OS DOENTES DE COVID 19

Este seminarista era médico e retornou ao hospital para ajudar doentes de COVID-19

 

MURCIA, 29 Abr. 20 / 03:00 pm (ACI).- Abraham Martínez Moratón é seminarista e médico. Cursa o primeiro ano do Seminário São Fulgencio, na diocese de Cartagena, Murcia (Espanha), mas quando o Estado Alerta foi decretado na Espanha, pediu ao reitor do seminário a permissão para se colocar à disposição do Serviço de Saúde de Murcia  e voltar ao hospital para lutar contra o COVID-19.
Segundo informações da Diocese de Cartagena, quando o estado de alarme foi decretado, em 15 de março, os seminaristas foram enviados para casa durante um tempo.
No entanto, ele pediu permissão ao Reitor para se colocar à disposição do Serviço de Saúde de Murcia e foi por isso que entrou em contato com o Hospital Reina Sofía para se colocar à disposição de seus ex-chefes e começou a trabalhar no dia 16 de março no centro de Saúde de Monteagudo.
Abraham explicou que foi uma “bênção ir todos os dias trabalhar e, pela estrada de Alicante, ver o Cristo de Monteagudo. Foi um 'grande presente' conhecer todos os funcionários, fizemos um trabalho em equipe muito bom”.
Ele passou algumas semanas na cidade de Monteagudo e depois foi transferido para o Centro de Saúde do bairro de Carmen, em Murcia.
Lá, encontrou-se com alguns de seus antigos companheiros que ficaram surpresos ao vê-lo novamente.
Durante essas semanas, Abraham conciliou seus estudos em Teologia, com a atualização dos conhecimentos de medicina e tudo relacionado ao Covid-19.
Assegura que esse retorno ao campo da saúde lhe permitiu ter mais presente a "santificação dia a dia, ver a face de Cristo nos pacientes e rezar mais por eles".
E também reforçou sua vocação porque, como afirmou: "Quero ser discípulo de Jesus, ele que é o médico dos corpos e das almas".
De fato, afirma que sua vocação sempre foi a de ajudar os demais, e é por isso que sempre quis ser médico. Formou-se na Universidade de Murcia e fez a especialidade em Medicina Familiar e Comunitária.
"Eu dizia para Deus: Se eu já estou te ajudando através da medicina, para que mais? Mas também é verdade que eu sempre lhe dizia, e continuo dizendo, que seja feito o que ele quiser para mim. Deu-me muitas pistas e me dizia alto e claro, com sinais luminosos, que meu caminho era o seminário. Então, eu fui aprofundando e me apaixonando tanto que tive que lhe dizer: Ok, Senhor, roubaste meu coração, não me sinto digno desse caminho, mas se é o que tu queres...”, assegurou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptad
FONTE: www.acidigital.com/noticias/este-seminarista-era-medico-e-retornou-ao-hospital-para-ajudar-doentes-de-covid-19-96470

Hoje é celebrada Santa Catarina de Sena: de analfabeta a Doutora da Igreja


terça-feira, 28 de abril de 2020

Vacina contra coronavírus inicia teste em humanos e pode ser disponibilizada em setembro


Vacina

pode ser disponibilizada em setembro.


28/04/2020 | domtotal.com

Grupo de cientistas de Oxford dá um salto na busca mundial pela proteção contra a doença.

Pesquisa entra na reta final de testes (Pixabay)
Na corrida por uma vacina contra o coronavírus, um grupo de cientistas de Oxford afirma que, se as autoridades reguladoras concederem uma aprovação de emergência, doses poderão estar disponíveis até setembro
A maioria das outras equipes teve de começar com pequenos testes clínicos em umas centenas de participantes para demonstrar que se trata de uma vacina segura. Ocorre que os cientistas do Jenner Institute da universidade começaram mais rapidamente os trabalhos em uma vacina porque já haviam provado em testes anteriores que tais inoculações - inclusive uma no ano passado contra um coronavírus inicial - não eram prejudiciais para o ser humano.
Isto lhes permitiu sair na dianteira e marcar os testes com a sua nova vacina contra o coronavírus com mais de 6 mil pessoas até o final do próximo mês, na esperança de demonstrar que não só é segura, como também funciona.
Os cientistas de Oxford agora afirmam que se as autoridades reguladoras concederem uma aprovação de emergência, os primeiros milhões de doses poderão estar disponíveis até setembro - pelo menos vários meses antes de qualquer outro esforço anunciado - desde que se revele eficaz.
Agora, eles receberam a promissora notícia de que isto será possível.
Os cientista dos National Institutes of Health’s Rocky Mountain Laboratory de Montana, inocularam, no mês passado, seis macacos rhesus com doses únicas da vacina de Oxford. Os animais então foram expostos a grandes quantidades do vírus que está causando a pandemia - exposição que fez com que outros macacos no laboratório ficassem bastante doentes. Mas mais de 28 dias mais tarde, todos os seis estavam saudáveis, disse Vincent Munster, o pesquisador que conduziu o teste.
“O macaco rhesus é o ser mais próximo do humano que nós temos”, disse Munster, observando que os cientistas ainda estavam analisando o resultado. Ele agora espera compartilhá-lo com outros cientistas na próxima semana e depois submetê-lo a uma publicação para a revisão de pares.
A imunidade em macacos não garante que uma vacina proporcione o mesmo grau de proteção aos seres humanos. Uma companhia chinesa que começou recentemente um teste clínico com 144 participantes, a Sino Vac, também afirmou que a sua vacina se mostrou eficaz em macacos rheseus. Mas com dezenas de experimentos atualmente em curso para encontrar uma vacina, os resultados apresentados pelos macacos são a mais recente indicação de que o esforço acelerado de Oxford está se destacando como o primeiro indicador de sucesso.
“Trata-se de um programa clínico extremamente rápido”, afirmou Emilio Emini, um diretor do programa de vacinas da Fundação Bill e Melinda Gates, que está dando o suporte financeiro a muitos experimentos concorrentes neste sentido no atual momento.
Saber qual será a vacina potencial que sairá destes esforços todos como a mais bem-sucedida será impossível enquanto não estiverem disponíveis os dados dos testes clínicos.
Em todo caso, será necessária mais de uma vacina, segundo Emini. Algumas poderão funcionar melhor do que outras em grupos como crianças e idosos, ou por custos e dosagens diferentes. Dispor de mais de uma variedade de vacinas em produção ajudará também a evitar gargalos na fabricação, ele afirmou.
Mas sendo a primeira a atingir uma escala relativamente tão ampla, a que será testada em Oxford, mesmo que fracasse, fornecerá lições tais sobre a natureza do coronavírus e sobre as respostas do sistema imunológico  que poderão informar governos, doadores, laboratórios farmacêuticos e ouros cientistas na busca de uma vacina.
“Este amplo estudo britânico”, disse Emini, “se traduzirá na realidade também em um profundo aprendizado sobre algumas das outras”.
Todas as outras enfrentarão os mesmos desafios, inclusive para a obtenção de milhões de dólares em financiamentos, convencendo as autoridades reguladoras a aprovarem testes em humanos, demonstrando a sua segurança e - depois disso - provando a sua eficiência na proteção das pessoas contra o coronavírus.
Paradoxalmente, o crescente sucesso dos esforços para conter o avanço da Covid-19, a doença causada pelo vírus, poderá apresentar mais um obstáculo.
“Somos as únicas pessoas do país que querem que o número de novas infecções continue por mais algumas semanas, a fim de podermos testar a nossa vacina,” o professor Adrian Hill, diretor do Jenner Institute, um dos cinco pesquisadores envolvidos na iniciativa, afirmou em uma entrevista em um edifício do laboratório esvaziado pelo fechamento imposto na Grã-Bretanha há um mês.
As normas éticas, como princípio geral, proíbem a tentativa de infectar participantes de testes humanos com uma doença grave. Isto significa que a única maneira de provar que uma vacina é eficaz é inoculando pessoas em um lugar em que o vírus se espalha naturalmente ao seu redor.
Se as medidas de distanciamento social ou outros fatores continuarem reduzindo a taxa de novas infecções no Reino Unido, ele disse, o teste talvez não possa mostrar que a vacina faz uma diferença: os participantes que receberam um placebo poderão não ser infectados mais frequentemente do que os que receberam a vacina. Os cientistas teriam de tentar novamente em outro lugar, um dilema que todos os outros experimentos para a obtenção de uma vacina também terão de enfrentar.
A iniciativa do Jenner Institute contra o coronavírus usa uma tecnologia que se concentra na alteração do código genético de um vírus conhecido. Uma vacina clássica usa uma versão mais fraca de um vírus para desencadear a resposta imunológica. Mas na tecnologia que o instituto está utilizando, um vírus diferente é modificado anteriormente a fim de neutralizar os seus efeitos e então torná-lo uma imitação de um vírus determinado - neste caso, o vírus que causa a Covid-19. Injetado na corrente sanguínea, o impostor inócuo pode induzir o sistema imunológico a combater e matar a doença, proporcionando uma proteção.
Hill trabalhou com esta tecnologia por dezenas de anos para tentar agarrar um vírus de uma doença respiratória encontrado em chimpanzés a fim de provocar uma resposta imunológica humana contra a malária e outras moléstias. Nos últimos 20 anos, o instituto realizou mais de 70 testes clínicos de vacinas em potencial contra o parasita que causa a malária. Nenhum ainda levou a uma inoculação bem-sucedida.
No entanto, em 2014, uma vacina baseada no vírus do chimpanzé que Hill havia testado foi fabricada em uma escala suficientemente ampla para fornecer 1 milhão de doses. Isto criou um modelo para a produção em massa da vacina contra o coronavírus, no caso de ela se revelar eficiente.
A professora Sarah Gilbert, sua colega de longa data, modificou o mesmo vírus do chimpanzé para fazer uma vacina contra um primeiro coronavírus, na síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). Depois que um teste clínico, no Reino Unido, mostrou que era segura. Outro teste começou em dezembro na Arábia Saudita, onde surtos da doença letal ainda são comuns.
Quando em janeiro ela ouvia falar que cientistas chineses haviam identificado o código genético de um misterioso vírus em Wuhan, ela pensou que poderia ter a chance de pôr à prova a celeridade e a versatilidade da sua abordagem.
“Nós pensamos: ‘Bom, será que vamos poder tentar?’, ela lembra. “‘Será um pequeno projeto de laboratório, e depois publicaremos um paper’”.
Mas não permaneceu um “pequeno projeto de laboratório” por muito tempo.
Com a explosão da pandemia, eles passaram a receber muitas subvenções. Todas as outras vacinas foram postas em um freezer para o laboratório do instituto concentrar-se totalmente na Covid-19. Entretanto, o fechamento do prédio obrigou todo mundo a não trabalhar na Covid-19 e a ficar em casa.
Os doadores já gastam dezenas de milhões de dólares para dar início ao processo de produção em instalações no Reino Unido e na Holanda, antes mesmo que a vacina comprove que funciona, disse Sandy  Douglas, um cientista de Oxford que supervisiona a produção de vacinas.
“Não há outra alternativa”, afirmou.
Mas a equipe ainda não chegou a um acordo com um fabricante da América do Norte, em parte porque os principais laboratórios farmacêuticos exigem, como sempre, direitos mundiais exclusivos antes de investir em um medicamento em potencial.
“Pessoalmente, não acredito que em uma época de pandemia deva haver licenças exclusivas”, disse Hill. “Por isso estamos conversando com vários laboratórios. Ninguém vai ganhar um monte de dinheiro com isto”.
Enquanto isso, com os dados sobre a segurança dos testes em humanos de vacinas semelhantes contra o Ebola, a MERS e a malária, os cientistas do instituto de Oxford convenceram as autoridades reguladoras britânicas a permitirem testes inusitadamente acelerados para aproveitar que a pandemia ainda está ao seu redor.
Na semana passada, o instituto começou a Fase I de um teste clínico que envolve 1.100 pessoas. No próximo mês, começará o teste crucial da Fase II e da Fase III que envolverá outras 5 mil. Ao contrário de qualquer outro projeto de vacina atualmente em andamento, esse deverá provar sua eficiência e segurança.
Os cientistas declararão vitória se uma dezenas de participantes que receberem um placebo adoecerem com a Covid-19, em comparação com apenas um ou dois que forem vacinados. “Então faremos uma festa e contaremos para o mundo,” disse Hill. Todos os que receberem somente o placebo também serão vacinados imediatamente.
Se poucos participantes forem infectados no Reino Unido, o instituto planeja a realização de outros testes onde o coronavírus estiver se espalhando, provavelmente na África e na Índia.
“Precisamos caçar a epidemia”, disse Hill. “Se ainda estiver devastando alguns países, talvez possamos realizar testes nos Estados Unidos em novembro”.
FONTE:  //domtotal.com/noticia/1440367/2020/04/vacina-contra-coronavirus-inicia-teste-em-humanos-e-pode-ser-disponibilizada-em-setembro/

Pesquisa entra na reta final de testes

A Igreja tem um santo para os tempos de desemprego.

Coronavírus: A Igreja tem um santo para os tempos de desemprego.

 

REDAÇÃO CENTRAL, 27 Abr. 20 / 02:46 pm (ACI).- Diante deste momento no qual a taxa de desemprego aumentou, a Igreja Católica tem São Caetano, o santo padroeiro dos desempregados que experimentou a pobreza e a peste.
A economia sofreu em todo o mundo um duro golpe devido à paralisação do comércio, devido às quarentenas que muitos governos declararam para conter a propagação do coronavírus.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se um aumento do desemprego em todo o mundo, chegando a superar a crise financeira de 2008-2009.
A OIT indicou que em 2019 havia 188 milhões de desempregados em todo o mundo, um número que aumentaria com 24 milhões de pessoas a mais se a pandemia de coronavírus continuar impedindo a reativação do comércio.
Como na maioria dos casos, a Igreja Católica tem um santo para esses tempos. São Caetano era filho de um nobre, trabalhou para um Papa, tornou-se sacerdote, realizou curas milagrosas, fundou um banco e era amigo dos pobres.
São Caetano nasceu em 1º de outubro de 1487, em Vicenza (Itália). Era o mais novo de três filhos nascidos de Gaspar, Conde de Thiene, e María Porto, uma mulher devota que consagrou Caetano à Santíssima Virgem Maria em tenra idade e garantiu que recebesse educação religiosa.
Aos 20 anos, Caetano se formou em Direito Civil e Canônico pela Universidade de Pádua e, pouco depois, mudou-se para Roma, onde trabalhou na corte do Papa Júlio II e participou do Quinto Concílio de Latrão.
Quando o Papa morreu, Caetano renunciou ao seu cargo para estudar para o sacerdócio e foi ordenado em 1516, aos 36 anos.
Pouco depois de se tornar sacerdote, com um pequeno grupo de padres, ele fundou a Congregação dos Clérigos Regulares, uma comunidade que buscava viver como os apóstolos.
Como seu contemporâneo Martinho Lutero, Caetano e seus companheiros procuraram reformar a Igreja, e especialmente o clero, mas, ao contrário de Lutero, acreditavam que essa reforma poderia ocorrer dentro da própria Igreja.
São Caetano pediu que a ordem vivesse tão estritamente a pobreza que nem sequer pediam esmolas, mas confiavam completamente na providência de Deus.
O sacerdote foi particularmente severo consigo mesmo, assinalou o Pe. Francis Xavier Weninger, em seus escritos de 1876, sempre vestindo uma camisa de pelo e participando em orações e devoções a altas horas da noite e bem cedo pela manhã com um breve descanso em uma cama de palha.
Ele também era conhecido por ter visões de Nossa Senhora. Em particular, na véspera de Natal, Caetano teve uma visão da Mãe de Deus carregando o Menino Jesus e colocando-o nos braços do santo.
Caetano também era conhecido por algumas curas milagrosas, incluindo a cicatrização do pé, que deveria ser amputado, de um sacerdote de sua ordem.
Aos 42 anos, Caetano fundou um hospital para os "incuráveis" em Veneza e trabalhou para confortar e curar os doentes em tempos de peste, escreveu o Pe. Weninger.
Provavelmente, muitos dos pacientes que ele atendeu foram vítimas da peste bubônica, que frequentemente reaparecia na cidade de Veneza, um centro de comércio internacional.
Em 1533, o Papa enviou Caetano para Nápoles, onde fundou outro oratório. A igreja San Paolo Maggiore se tornou um importante centro da reforma católica.
Enquanto estava em Nápoles, Caetano ficou gravemente doente e ofereceu seus sofrimentos pela conversão do povo de Nápoles. Aparentemente, ele se recusou a ser transferido das tábuas de madeira que lhe serviam como cama, por isso tinha mais sofrimento a oferecer. Morreu em 6 de agosto de 1547, na festa da Transfiguração, e está enterrado na Basílica de San Paolo Maggiore, em Nápoles.
Segundo alguns relatos, a luta espiritual, política e social na cidade de Nápoles cessou logo após a morte de Caetano, o que para muitos foi a confirmação de sua santidade.
Antes de ser um santo canonizado, foi invocado quando a peste atingiu Nápoles, em 1656.
Segundo um testemunho escrito pelo líder de um hospital de Nápoles na época, entre 600 e 700 pessoas morriam diariamente por causa da peste na cidade. Por isso, celebrou-se a festa do então Beato Caetano, que conseguiu que neste dia não fossem registradas mortes, e a peste logo desapareceu da cidade.
São Caetano foi canonizado pelo Papa Clemente X, em 1671. Ele é o santo padroeiro dos que procuram emprego e dos desempregados, assim como de vários países, incluindo Brasil, Itália, Argentina e El Salvador.
Na Argentina, Caetano é muito amado e, desde 1970, milhares de devotos participam de sua festa no Santuário Liniers, em Buenos Aires. Muitos trocam as tradicionais velas e flores por alimentos e roupas para serem distribuídas nas regiões mais afetadas do país.
Oração a São Caetano:
Glorioso São Caetano, aclamado por todos os povos, Pai de providência porque socorres com grandes milagres a quem te invoca em suas necessidades, recorro ao teu altar, suplicando-te que apresentes ao Senhor os desejos que confiantemente deposito em tuas mãos.
(Pedir as graças que desejam obter)
Faz com que estas graças, que agora te peço, me ajudem a buscar sempre o Reino de Deus e sua Justiça, sabendo que Deus (que veste de beleza as flores do campo e alimenta com a grandeza as aves do céu) me dará as demais coisas por consequência.
Amém.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
fonte: www.acidigital.com/noticias/coronavirus-a-igreja-tem-um-santo-para-os-tempos-de-desemprego-79964

 

PANDEMIA. ORAÇÃO NO VIETNÃ



No Vietnã, mais de cem mil católicos rezam pelo fim da pandemia

"Estamos aqui como nossos ancestrais no passado, para recomendar nossa vida e todas as coisas à Mãe, Rainha da Paz. Rogamos a ti que mantenhas nossa nação, a Igreja e o mundo em paz", foi a oração do presidente da Conferência Episcopal diante da imagem da imagem de Nossa Senhora.




Cerca de 100.000 católicos vietnamitas rezaram pelo fim da pandemia de Covid-19 no domingo 26 de abril, após a Missa presidida pelo arcebispo de Hue, Dom Joseph Nguyen Chi Linh, no Santuário Nacional de Nossa Senhora de La Vang, padroeira do Vietnã, na província de Quang Tri. Os fiéis puderam acompanhar a Celebração Eucarística, concelebrada por 10 sacerdotes, pelo site da arquidiocese e pelo youtube.
"Devido à nossa incapacidade de lidar com a crise, viemos aqui hoje para dirigir um profundo apelo a Nossa Senhora de La Vang - disse o arcebispo Linh, presidente da Conferência Episcopal -, para que nos salve da pandemia de Covid-19”.



Segundo a UCA News, o prelado recordou que em uma situação em que, no mundo, milhares de pessoas morrem da pandemia e outras tantas são infectadas, na qual centenas de profissionais de saúde se desgastam ou perdem a vida para tratar os pacientes, e na qual os líderes de governo buscam freneticamente uma maneira para conter o vírus, as Igrejas não sabem ainda quando retomarão as atividades religiosas normais.
Depois de ter colocado um buquê de flores coloridas e incenso diante de uma grande imagem de Nossa Senhora de La Vang, sob uma chuva intermitente, o presidente do episcopado pediu aos fiéis que se levantassem e se juntassem a ele em oração a Maria: "Estamos aqui como nossos ancestrais no passado, para recomendar nossa vida e todas as coisas à Mãe, Rainha da Paz. Pedimos a ti que mantenhas nossa nação, a Igreja e o mundo em paz".
O arcebispo Linh pediu então a Maria pelas famílias com problemas matrimoniais e econômicos; pelos jovens, para que se empenhem em trabalhar pelo bem comum; e pelos católicos, para que se coloquem a serviço dos necessitados durante a pandemia.
Por fim, pediu aos fiéis para demonstrarem seu amor e sua confiança na Divina Misericórdia e na Mãe de Deus, cantando a Oração da Paz de São Francisco de Assis.
FONTE:  /www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-04/vietna-105-mil-catolicos-rezam-fim-epidemia.html


O arcebispo Linh pediu a Maria pelas famílias com problemas matrimoniais e econômicos; pelos jovens, para que se empenhem em trabalhar pelo bem comum; e pelos católicos, para que se coloquem a serviço dos necessitados durante a pandemia. Depois de um mês, Missas públicas são retomadas no Vietnã

Segundo a UCA News, o prelado recordou que em uma situação em que, no mundo, milhares de pessoas morrem da pandemia e outras tantas são infectadas, na qual centenas de profissionais de saúde se desgastam ou perdem a vida para tratar os pacientes, e na qual os líderes de governo buscam freneticamente uma maneira para conter o vírus, as Igrejas não sabem ainda quando retomarão as atividades religiosas normais.
Depois de ter colocado um buquê de flores coloridas e incenso diante de uma grande imagem de Nossa Senhora de La Vang, sob uma chuva intermitente, o presidente do episcopado pediu aos fiéis que se levantassem e se juntassem a ele em oração a Maria: "Estamos aqui como nossos ancestrais no passado, para recomendar nossa vida e todas as coisas à Mãe, Rainha da Paz. Pedimos a ti que mantenhas nossa nação, a Igreja e o mundo em paz".
O arcebispo Linh pediu então a Maria pelas famílias com problemas matrimoniais e econômicos; pelos jovens, para que se empenhem em trabalhar pelo bem comum; e pelos católicos, para que se coloquem a serviço dos necessitados durante a pandemia.
Por fim, pediu aos fiéis para demonstrarem seu amor e sua confiança na Divina Misericórdia e na Mãe de Deus, cantando a Oração da Paz de São Francisco de Assis.

O arcebispo Linh pediu a Maria pelas famílias com problemas matrimoniais e econômicos; pelos jovens, para que se empenhem em trabalhar pelo bem comum; e pelos católicos, para que se coloquem a serviço dos necessitados durante a pandemia.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

CRATERA LOCALIZADA ENTRE O DISTRITO FAISA E O POVOADO LIMÃO II (POÇO). EM SANTA LUZIA DO TIDE MA


CRATERA. VERDADEIRO ABISMO

Na noite de terça-feira, do dia 21 de Abril do corrente ano, ao amanhecer, a população foi surpreendida por um grande buraco entre o Distrito Faisa e o povoado limão II, localizado no Município de Santa Luzia do Tide MA. Uma imensa cratera se abriu entre os dois povoados, deixando prejudicado o acesso das pessoas que necessitam se deslocar para Santa Luzia, Arame, e Buriticupu etc.


O lugar rompido da acesso as comunidades: Pantanal; Arapari; Vila Santo Antonio 2; Jurema; Brejo do Gonzaga; Brejo do Ananás; Campinho; Flexal; Barro vermelho; Vila do Vasco; Juruparana; Boa Esperança 2; Agua Boa;
Devido as fortes chuvas na região a enorme cratera se formou.

TEXTO: Padre Luís Fernando Caíres Rodrigues 

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO EPISCOPAL DE DOM EVALDO CARVALHO DOS SANTOS.

ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO


Na manhã  do sábado 27 de abril, às 9h, na Catedral Metropolitana de Fortaleza na Santa Missa aconteceu a Ordenação Episcopal do Monsenhor Evaldo Carvalho dos Santos, CM. O presbítero foi nomeado bispo, pelo Papa Francisco, no dia 20 de fevereiro de 2019  para pastorear a Igreja de Viana no Maranhão. Foi ordenado pela imposição das mãos e oração consacratória de Dom José Antonio Marques, Arcebispo de Fortaleza e dos bispos co-ordenantes, Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá e Dom Fernando Barbosa, CM, bispo-prelado de Tefé na Amazonas. Muitos fiéis da Paróquia de Santo Antônio de Quixeramobim se fizeram presentes, padres e seminaristas de várias dioceses, dentre esses, familiares e amigos por onde o Dom Evaldo exerceu a missão pastoral e da Diocese de Viana, onde desempenhará seu episcopado.

POSTADO: LUÍS FERNANDO CAÍRES RODRIGUES
 Ordenação Episcopal de Dom Evaldo Carvalho dos Santos, CM ...

STF rejeita despenalização do aborto no caso de mulheres infectadas pelo Zika vírus

STF rejeita despenalização do aborto no caso de mulheres infectadas pelo Zika vírus.

 

REDAÇÃO CENTRAL, 27 Abr. 20 / 11:03 am (ACI).- A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 5581, que pretendia permitir o aborto para mulheres que tivessem sido diagnosticadas com o Zika vírus. Dos 11 ministros, sete já deram seu voto no plenário virtual aberto na última sexta-feira, dia 24. Os ministros podem se manifestar até o dia 30 de abril, porém, os votos obtidos até agora já são suficientes para a obter a maioria e rejeitar assim a proposta de despenalização.
A relatora da ADI 5581, ministra Carmem Lúcia, declarou seu voto contrário à ação. “Julgo prejudicada a ação direta de inconstitucionalidade e não conheço da arguição de descumprimento de preceito fundamental”. Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux acompanharam a relatora.
Desde que o STF voltou a pautar o tema, inúmeras manifestações contrárias aconteceram pelas redes sociais e também por meio de carreatas em diversos locais do país. Alguns peritos denunciaram as falhas técnicas e científicas da ADI e também a imprecisão dos diagnósticos de Zika, tornando a medida incabível.
Assim, a corte suprema do país com mais católicos no mundo termina por julgar favoravelmente a um pedido expreso por milhares de brasileiros que assinaram uma petição pública na CITIZENGO e também da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que lançou uma nota oficial convocando os católicos a defenderem a vida e se posicionarem contra o aborto. A entidade se dirigiu publicamente através de cartas aos ministros do STF para compartilhar, ponderar argumentações e considerar, seriamente, o dever de todos em valorizar o dom inviolável da vida.
 “Temos que ter discernimento e procurar a verdade sobre as coisas porque tem muita manipulação. Em 2017, a CNBB já dizia que “não compete a nenhuma autoridade publica reconhecer seletivamente o direito à vida ou quem vai viver ou morrer. Essa discriminação é iníqua e excludente’”, recordou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom Ricardo Hoepers.
Nenhum dos ministros se absteve de votar ou pediu vistas ao processo até o momento. Ainda faltam ser conhecidos os votos dos ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski.
Confira aqui a íntegra da carta da CNBB:
https://www.cnbb.org.br/a-presidencia-da-cnbb-publica-a-nota-em-defesa-da-vida-e-tempo-de-cuidar-para-pedir-a-todos-o-empenho-pela-o-defesa-da-vida/
Veja também:
fonte: acidital

Dom Walmor: “A mudança no Ministério da Justiça evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência”

Dom Walmor: “A mudança no Ministério da Justiça evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência”

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira, dia 24. O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonoro. A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.
Diante da notícia, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Walmor Oliveira de Azevedo, decidiu se pronunciar sobre a questão nas redes sociais:
“A mudança no Ministério da Justiça e Segurança Pública evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência, inclusive para investigar autoridades. Trata-se de algo muito grave, que fere ainda mais a credibilidade do Governo e das instâncias que deveriam zelar pelo cumprimento das leis. Oportuno recordar o que diz a Doutrina Social da Igreja: ‘No Estado de direito, a lei é soberana, e não a vontade dos homens.’” Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.
FONTE. htppcnbb.org.br

Celebramos 6 anos da canonização de São João Paulo II e São João XXIII

Celebramos 6 anos da canonização de São João Paulo II e São João XXIII

 

REDAÇÃO CENTRAL, 27 Abr. 20 / 08:31 am (ACI).- Há 6 anos, em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco declarou santos São João Paulo II e São João XXIII durante uma Missa concelebrada por mais de mil clérigos, entre cardeaisbispos e sacerdotes, incluindo o Pontífice Emérito Bento XVI, diante de aproximadamente 800 mil peregrinos.
Naquela ocasião, o Papa Francisco ressaltou que “na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito”.
Quanto a São João Paulo II, definiu-o como “o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família”.
Como naquela época se estava preparando o Sínodo sobre a Família, que aconteceu em outubro de 2015, Francisco destacou a figura do Pontífice polonês “no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”.
Por fim, o Papa Francisco pediu que “ambos nos ensinem a não nos escandalizar das chagas de Cristo, a entrar no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.
A Santa Sé estimou que meio milhão de pessoas estiveram presentes na Praça São Pedro e nas vias adjacentes, enquanto outras 300 mil pessoas acompanharam o ato através dos vários telões distribuídos pela cidade de Roma.
Cerca de 870 sacerdotes distribuíram a comunhão aos fiéis e 2 bilhões de pessoas acompanharam a celebração no mundo inteiro.
Os peregrinos foram à Praça de São Pedro com diversas bandeiras e cartazes. Na noite anterior, centenas de milhares participaram das vigílias de oração celebradas nas igrejas do centro de Roma em diferentes idiomas.
FONTE: /www.acidigital.com/noticias/celebramos-6-anos-da-canonizacao-de-sao-joao-paulo-ii-e-sao-joao-xxiii-96708

domingo, 26 de abril de 2020

HOJE FOI CELEBRADA A PRIMEIRA MISSA NO BRASIL

Em um dia como hoje era celebrada a primeira Missa do país mais católico do mundo

 

 

3° DOMINGO DA PÁSCOA.

O Papa reza por quem está triste devido esta crise, mas Jesus está sempre ao nosso lado

 

Na Missa este domingo (26/04) na Casa Santa Marta, no Vaticano, Francisco rezou por aqueles que se encontram cheios de tristeza porque sozinhos ou sem trabalho e não sabem como manter a família por causa das consequências da pandemia. Na homilia, recordou que Jesus caminha sempre ao nosso lado, também nos momentos de escuridão
 Francisco presidiu na Casa Santa Marta, no Vaticano, a Missa matutina deste III Domingo da Páscoa. Na introdução, dirigiu seu pensamento aos que se encontram aflitos pela tristeza no tempo da pandemia:
Rezemos hoje, nesta Missa, por todas as pessoas que sofrem a tristeza, porque estão sozinhas ou porque não sabem qual futuro as aguarda ou porque não podem levar adiante a família porque não têm dinheiro, porque não têm trabalho. Muitas pessoas sofrem a tristeza. Rezemos hoje por elas.

Na homilia, o Papa comentou o Evangelho do dia (Lc 24,13-35) que conta o encontro de Jesus ressuscitado com os discípulos de Emaús e como estes reconheceram o Senhor ao partir o pão. O cristianismo – disse Francisco – é um encontro com Jesus, o cristão é alguém que se deixa encontrar pelo Senhor. Nascemos com uma semente de inquietude, mesmo sem sabê-lo: nosso coração tem sede do encontro com Deus, busca-O, muitas vezes por caminhos errados. E Deus tem sede de encontrar-nos, a tal ponto que enviou Jesus para encontrar-nos, para vir ao encontro dessa inquietude. No Evangelho vemos que Jesus respeita o nosso caminho, segue nossos tempos, é o Senhor da paciência, caminha ao nosso lado, ouve nossas inquietações, as conhece. Jesus gosta de ouvir como falamos. Não acelera o passo: é a sua paciência. Jesus acompanha o passo da pessoa mais lenta. Jesus ouve, depois responde, explica, até o ponto necessário. Encontramos Jesus ao longo de todo o nosso caminho também em nossos momentos de escuridão: acompanha-nos porque tem vontade de encontrar-nos. Por isso digamos que o núcleo do cristianismo é o encontro com Jesus. Alguns encontram Jesus sem se dar conta. A vida da graça tem início quando encontramos Jesus. Que o Senhor – foi a oração conclusiva do Papa – nos dê a graça de encontrá-Lo e saber que caminha conosco em todos os momentos: é o nosso companheiro de peregrinação.
A seguir, o texto da homilia transcrita pelo Vatican News
Muitas vezes ouvimos que o cristianismo não é somente uma doutrina, não é um modo de comportar-se, não é uma cultura. Sim, é tudo isso, mas mais importante, e por primeiro, é um encontro. Uma pessoa é cristã porque encontrou Jesus Cristo, deixou-se encontrar por Ele.
Esta passagem do Evangelho de Lucas nos fala de um encontro, o modo de entender bem como o Senhor age, como é nosso modo de agir. Nascemos com uma semente de inquietude. Deus quis assim: inquietude de encontrar plenitude, inquietude de encontrar Deus, muitas vezes mesmo sem saber que temos essa inquietude. Nosso coração é inquieto, nosso coração tem sede: sede do encontro com Deus. Busca-O, muitas vezes por caminhos errados: se perde, depois retorna, busca-O... Por outro lado, Deus tem sede do encontro, a tal ponto que enviou Jesus para encontrar-nos, para vir ao encontro dessa inquietude.
Como Jesus age? Nesta passagem do Evangelho vemos bem que Ele respeita, respeita nossa própria situação, não segue adiante. Somente, algumas vezes, com os cabeça-dura, pensemos em São Paulo, não?, quando o derruba do cavalo. Mas habitualmente segue lentamente, respeitoso dos nossos tempos. É o Senhor da paciência. Quanta paciência o Senhor tem com cada um de nós! O Senhor caminha ao nosso lado.
Como vimos aqui com esses dois discípulos, ouve nossas inquietudes – as conhece! – e a um certo ponto diz algo. O Senhor gosta de ouvir como falamos, para entender bem e para dar a resposta justa àquela inquietude. O Senhor não acelera o passo, acompanha sempre nosso passo, muitas vezes lento, mas a sua paciência é assim.
Há uma antiga regra dos peregrinos que diz que o verdadeiro peregrino deve caminhar no passo da pessoa mais lenta. E Jesus é capaz disso, o faz, não acelera, espera que demos o primeiro passo. E quando tem o momento, nos faz a pergunta. Nesse caso é claro: “O que ides conversando pelo caminho?”, se faz de desconhecedor para nos levar a falar. Ele gosta que nós falemos. Ele gosta de ouvir isso, gosta que nós falemos assim. É uma coisa que para ouvir-nos e responder nos faz falar, como se fizesse desconhecedor, mas com muito respeito. E depois responde, explica, até o ponto necessário. Aqui nos diz que: “‘Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?’ E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele”. Explica, esclarece.
Confesso que tenho a curiosidade de saber como Jesus explicou, para fazer o mesmo. Foi uma catequese belíssima. E depois o próprio Jesus que nos acompanhou, que nos aproximou, faz de conta que vai mais adiante para ver a medida da nossa inquietude: “Não, vem, vem, fica um pouco conosco”. Assim se dá o encontro. Mas o encontro aqui não é somente o momento do partir o pão, mas é todo o caminho. Nós encontramos Jesus na escuridão das nossas dúvidas. Também na dura escuridão dos nossos pecados. Ele está ali para ajudar-nos, em nossas inquietudes. Está sempre conosco.
O Senhor nos acompanha porque tem vontade de encontrar-nos. Por isso dizemos que o núcleo do cristianismo é um encontro: é o encontro com Jesus. Por que você é cristão? Por que você é cristã? E muitas pessoas não sabem dizê-lo. Algumas, por tradição, mas outras não sabem dizê-lo, porque encontraram Jesus, mas não se deram conta de que era um encontro com Jesus. Jesus sempre nos busca. Sempre. E nós temos nossa inquietação. No momento que nossa inquietude encontra Jesus, aí começa a vida da graça, a vida da plenitude, a vida do caminho cristão.
Que o Senhor nos dê a todos essa graça de encontrar Jesus todos os dias, de saber, de conhecer propriamente que Ele caminha conosco em todos os nossos momentos. É nosso companheiro de peregrinação.
O Santo Padre terminou a celebração com a adoração e a bênção eucarística, convidando a fazer a Comunhão espiritual. A seguir, a oração recitada pelo Papa:
Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós!
Antes de deixar a Capela dedicada ao Espírito Santo foi entoada a antífona mariana “Regina caeli”, cantada no tempo pascal:
Rainha dos céus, alegrai-vos. Aleluia!
Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!
Ressuscitou como disse. Aleluia!
Rogai por nós a Deus. Aleluia!
D./ Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria. Aleluia!
C./ Porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente. Aleluia!
Fonte: www.vaticannews.va/pt/papa-francisco/missa-santa-marta/2020-04/papa-francisco-missa-santa-marta-coronavirus-triste-crise-jesus.html

sábado, 25 de abril de 2020

Intensificar a reza do Terço em maio: Papa propõe duas orações


O Papa Francisco reforça a tradição de rezar o Terço em família no mês de maio, revelando um "segredo": sozinho ou em companhia, o importante é rezar com simplicidade.
Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano

O Papa Francisco reforça a tradição de rezar o Terço em família no mês de maio, revelando um "segredo": sozinho ou em companhia, o importante é rezar com simplicidade.
Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano
Duas orações a serem rezadas no final do Terço em maio: esta é a proposta do Papa Francisco a todos os fiéis com a chegada do mês mariano.

É tradição, escreve o Pontífice, rezar o Terço em casa, em família, no mês de maio. “Uma dimensão que as restrições da pandemia nos obrigaram’ a valorizar, inclusive do ponto de vista espiritual.”

A simplicidade

Por isso, Francisco propõe a todos redescobrir no mês de maio a beleza de rezar o Terço em casa: juntos ou sozinhos, o importante é levar em consideração “um segredo”: a simplicidade.
O Papa recorda que é fácil encontrar, inclusive na internet, bons esquemas de oração a seguir, mas oferece dois textos que ele mesmo rezará ao final do Terço, espiritualmente unido a nós.
“Queridos irmãos e irmãs, contemplar juntos a face de Cristo com o coração de Maria, nossa Mãe, nos tornará ainda mais unidos como família espiritual e nos ajudará a superar esta provação. Eu rezarei por vocês, especialmente pelos mais sofredores, e vocês, por favor, rezem por mim. Eu lhes agradeço e os abençoo de coração.”
Eis as orações propostas pelo Santo Padre:
ORAÇÃO A MARIA (I)
Ó Maria,
Vós sempre resplandeceis sobre o nosso caminho
como um sinal de salvação e de esperança.
Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos,
que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus,
mantendo firme a vossa fé.
Vós, Salvação do Povo Romano,
sabeis do que precisamos
e temos a certeza de que no-lo providenciareis
para que, como em Caná da Galileia,
possa voltar a alegria e a festa
depois desta provação.
Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor,
a conformar-nos com a vontade do Pai
e a fazer aquilo que nos disser Jesus,
que assumiu sobre Si as nossas enfermidades
e carregou as nossas dores
para nos levar, através da cruz,
à alegria da ressurreição. Amen.
À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas na hora da prova
mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.



ORAÇÃO A MARIA (II)

«À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus».
Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angústias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.
Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos nesta pandemia do coronavírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma. Sustentai aqueles que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.
Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de misericórdia, que esta dura prova termine e volte um horizonte de esperança e paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-Lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra o seu coração à confiança.
Protegei os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.
Permanecei junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.
Virgem Santa, iluminai as mentes dos homens e mulheres de ciência, a fim de encontrarem as soluções justas para vencer este vírus.
Assisti os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e económicas com clarividência e espírito de solidariedade.
Maria Santíssima tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do género no futuro.
Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.
Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça que Deus intervenha com a sua mão omnipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade o seu curso normal.
Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amen.
TEXTO: /www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-04/papa-francisco-intensificar-terco-maio-duas-oracoes.html
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Hoje é celebrado São Marcos Evangelista, o leão alado




REDAÇÃO CENTRAL, 25 Abr. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 25 de abril, a Igreja Católica celebra a festa de São Marcos Evangelista, discípulo de São Pedro e autor do segundo evangelho do Novo Testamento. Seu símbolo é o leão alado por sua relação com o Apocalipse e São João Batista.
São Marcos era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu os primeiros cristãos em sua casa.
Acompanhou Paulo e Barnabé, seu primo, à Antioquia na primeira viagem missionária. Também foi com Pedro a Roma.
São Marcos se separou deles em Perga e retornou para sua casa. Mais tarde, Paulo se recusou a aceitar Marcos. Barnabé rompeu a associação missionária com São Paulo e foi para Chipre com seu primo. Anos depois, São Marcos e São Paulo se juntariam em outra viagem missionária.
Sobre seu Evangelho, São Marcos o escreveu em grego, aparentemente, para um público cristão. A data em que ele escreveu é debatida, mas talvez tenha sido na década de 60 a 70 depois de Cristo.
O evangelista foi a Roma com São Pedro, apóstolo que se dirigiria a São Marcos como “meu filho”. Marcos estabeleceu a Igreja em Alexandria, onde fundou sua famosa escola cristã.
Foi martirizado aproximadamente em 25 abril de 68 em Alexandria. Suas relíquias descansam na Catedral de Veneza.
São Marcos é retratado como um leão alado em relação a um dos quatro seres viventes do Apocalipse. Alguns consideram que isso é porque o Evangelho de Marcos começa com João Batista clamando no deserto, como um leão que ruge.
FONTE: www.acidigital.com/noticias/hoje-e-celebrado-sao-marcos-evangelista-o-leao-alado-67688

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Policiais armados invadem igreja para impedir Missa

Policiais armados invadem igreja para impedir Missa

 

PARIS, 24 Abr. 20 / 03:00 pm (ACI).- Três policiais armados invadiram uma igreja em Paris para impedir uma Missa realizada a portas fechadas, com sete pessoas, incluindo o sacerdote celebrante, fato que provocou a resposta enérgica do Arcebispo da capital francesa, Dom Michel Aupetit.
O incidente ocorreu no domingo, 19 de abril, na igreja de Saint-André-de-l'Europe, onde Pe. Philippe de Maistre estava celebrando a Missa com outras seis pessoas. Desde o início da quarentena do coronavírus e como outros sacerdotes também o fazem, o sacerdote transmitia a liturgia nas redes sociais.
“Éramos sete pessoas: eu, um acólito, um cantor, um organista e três paroquianos para responder e fazer as leituras. No meio da Missa, três policiais armados entraram na igreja. Contudo, a autoridade dentro da igreja é p padre. Além dos bombeiros, a polícia não pode entrar a não ser que o sacerdote a chame!”, disse o Pe. De Maistre ao jornal francês Le Figaro.
O sacerdote explicou que, após a irrupção dos agentes, “decidi continuar a Missa, mas a polícia ordenou que parássemos. A chefe exigiu a minha prisão e fez com que seus subordinados procedessem. Meu acólito, também polícia, quis dialogar com eles, mas foram embora após 20 minutos e depois de exigir a saída dos paroquianos”.
Pe. de Maistre foi à delegacia, conversou com o delegado que finalmente decidiu não prendê-lo. No entanto, o sacerdote alertou que “aproveitam esta crise para colocar novamente o tapete sobre a liberdade de culto”.
O Arcebispo de Paris, Dom Michel Aupetit, falou sobre o que aconteceu em 22 de abril em uma declaração na Rádio Notre Dame. “Os policiais entraram na igreja armados, embora exista uma proibição formal de que a polícia entre assim em um templo. Não havia terroristas. É necessário manter a cabeça fria”, expressou.
"Um vizinho, evidentemente amável como poderão imaginar, ligou para a polícia dizendo que 'havia uma Missa clandestina'. Não é nada clandestina! Havia uma Missa porque a Missa se celebra todos os dias. Destaco que eu ainda tenho o direito a celebrar Missa, com o mínimo de pessoas para evitar desproporções. É preciso deter o circo! Eu mesmo celebro Missa todos os domingos, também todos os dias”, destacou o Prelado francês.
As normas do Governo francês para combater o coronavírus não exigem o fechamento de locais de culto, mas que esses "não acolham reuniões de fiéis". "As exéquias só podem ser realizadas com a família mais próxima, com um limite de 20 pessoas e respeitando as distâncias correspondentes", destacam.
Le Figaro consultou o Ministério do Interior sobre o que aconteceu, do qual indicaram que “um ministro pode celebrar um ofício, mas a portas fechadas, se tiver o fim de ser transmitida pelos meios de comunicação. O ministro de culto pode ser assistido por algumas pessoas, se necessário, com o mínimo possível, para poder registrar a cerimônia”.
Essas regras, disse o Ministério, "podem ser adaptadas a cada localidade de acordo com suas próprias circunstâncias".
Em 17 de março, o presidente da Conferência Episcopal Francesa, Dom Eric de Moulins-Beaufort, divulgou algumas recomendações para enfrentar o coronavírus, entre as quais: "nenhuma Missa pode ter assembleia, de qualquer quantidade, e se assim for, não pode ser celebrada”.
"As Missas não estão proibidas", mas "devem ser realizadas a portas fechadas, sem a presença dos fiéis e respeitando as distâncias respectivas", disse a diocese de Paris ao Le Figaro.
"Não consideramos uma Missa como uma reunião se for celebrada a portas fechadas por um sacerdote e seus vigários", acrescentou.
Le Figaro finalmente indicou que, após uma reunião de vários líderes religiosos na França, o Presidente Emmanuel Macron estaria considerando permitir o culto público em meados de junho, com a presença limitada de pessoas.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
FONTE: /www.acidigital.com/noticias/policiais-armados-invadem-igreja-para-impedir-missa-74816

Isolamento social na Igreja Católica pode ter evitado mais de 120 mortes no Brasil, revela estudo

Isolamento social na Igreja Católica pode ter evitado mais de 120 mortes no Brasil, revela estudo.

 Pesquisadores do Cefet-MG e da SBCC utilizaram um modelo matemático para estimar o número de mortes e casos evitados de coronavírus com missas sem fiéis. Modelo pode ser aplicado em outros grupos sociais

 

Missas sem fiéis podem ter reduzido em 9,7% o número de casos da Covid-19 no Brasil (Thiago Ventura/DomTotal)
Thiago Ventura
Uma pesquisa inédita, revelada em primeira mão pelo DomTotal, aponta resultados positivos das medidas de isolamento social determinadas pelas autoridades sanitárias para conter o novo coronavírus. A pandemia da Covid-19 fez com que as missas fossem realizadas sem fiéis, justamente na época da Semana Santa, momento alto do calendário católico. Porém, a medida foi responsável por reduzir  em 2,6% no número de mortes e cerca de 9,7% no número de casos da doença no Brasil.
O estudo Estimativa do impacto do grau de distanciamento social no número de casos de e óbitos decorrentes da COVID-19 foi feito por pesquisadores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos (SBCC). Para chegar a esses resultados, o Grupo de Pesquisa em Modelagem de Problemas Biológicos utilizou um modelo matemático chamado SIR para mensurar os efeitos do isolamento, considerando entre as variáveis o número de pessoas suscetíveis à doença, os imunes e o público estimado nas celebrações, dentre outros fatores. Como fonte dos dados, os pesquisadores utilizaram os números da doença divulgados pelo Ministério da Saúde e do Censo do IBGE.
O modelo SIR, uma vez ajustado, fornece informações sobre número de pessoas suscetíveis (S) à doença, com as infectadas (I) e as recuperadas (R). Os pesquisadores ampliaram a fórmula e criaram  o modelo STIRM, que além das três variáveis,  inclui ainda as pessoas que estão e as que não estão em isolamento social (chamadas de S e T) e acrescenta a classe das pessoas mortas pela epidemia (chamada de M). Essa fórmula pode ser aplicada em outros grupos sociais para entender melhor como é a evolução da doença.
“A SBCC apresentou ao nosso grupo de pesquisa um questionamento concreto diante da realidade da suspensão das missas no Brasil e, a partir daí, procuramos construir conjuntamente as particularidades do modelo STIRM para obter estimativas para as respostas”, afirma Rodrigo Cardoso,  doutor em Engenharia Elétrica e professor do departamento de Matemática do Cefet.
No estudo, os pesquisadores utilizaram a fórmula na situação com o  isolamento social e em outra hipótese de que nenhuma medida de contenção fosse tomada. Os dados apontam que a suspensão das missas presenciais ajudou a reduzir a curva de contágio da doença. Pelo menos 9,7% dos novos casos foram evitados, percentual que pode variar de 5,5% até 14,1%. Tal diferença, segundo o grupo, varia com a real redução de contatos entre as pessoas.


De acordo com Cardoso, a quantidade de vidas salvas com a opção de isolamento social pode passar 120. “O número aproximado de vidas salvas depende do número de mortos durante o tempo do isolamento pela suspensão de missas no Brasil. Dos 3.295 óbitos pela Covid-19 neste período, poderíamos estimar que a medida salvou em torno de 125 vidas humanas, fora os milhares de infectados”, afirma. Segundo o pesquisador, o número varia entre 46 e 120, com média em 85.
Considerando que uma doença pode ter diferentes resultados em cada organismo, uma fórmula matemática consegue mensurar de forma efetiva o número de casos previstos da Covid-19, ou há uma margem de erro? “Procuramos escolher as variáveis e relações fundamentais para descrever a propagação da doença, tendo como base o ajuste a dados reais de infectados e mortos pela epidemia no Brasil. Desta forma, o trabalho conseguiu estimar o efeito da suspensão das missas no número de casos e óbitos pela epidemia, dentro de uma margem de erro estipulada”, conclui Cardoso.
Fé e Ciência
Para o presidente da SBCC e um dos autores do estudo, Everthon de Souza Oliveira, os resultados obtidos demonstram a importância do isolamento social em todos os grupos sociais. “No maior país católico do mundo, suspender as celebrações com aglomeração de fiéis não é algo irrelevante e contribui significativamente na desaceleração da epidemia”, afirma Oliveira, que é doutorando em Inteligência Computacional e professor do Cefet.
Presidindo uma sociedade que busca diálogo entre a ciência e religião, Oliveira aponta que a crise provocada pela pandemia afeta diversos setores, inclusive nas igrejas. "Os cientistas, especialmente os católicos, devem olhar com sensibilidade para as particularidades da vida religiosa, seus valores e costumes. Precisam propor soluções que minimizem concomitantemente os impactos pastorais que se advém secundariamente aos danos da pandemia, e apontem saídas seguras e calculadas do atual isolamento", diz.
Para o presidente da SBCC, a crise do coronavírus reforça o papel e a importância da ciência para a sociedade, que deve cobrar mais investimentos no setor. “Muitas pessoas não compreendem o emaranhado de informações complexas que descrevem essa pandemia tão peculiar. É papel dos cientistas explicar de modo claro que medidas tão duras, como o distanciamento social, se apresentam como única alternativa para o controle da doença”.

O estudo Estimativa do impacto do grau de distanciamento social no número de casos de e óbitos decorrentes da COVID-19  é assinado pelos pesquisadores Tales Jesus, Rodrigo Cardoso, J.Acebal, Josenildo Lima, Everthon Oliveira e Tiago Paulino. (Thiago Ventura/DomTotal)

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Redação DomTotal
fonte: ttps://domtotal.com/noticia/1439423/2020/04/isolamento-social-na-igreja-catolica-pode-ter-evitado-mais-de-120-mortes-no-brasil-revela-estudo/

Missas sem fiéis podem ter reduzido em 9,7% o número de casos da Covid-19 no Brasil

ROTEIRO EM FAMILIA. 3° DOMINGO DA PASCOA

O GRITO DA FOME DESESPERADOR NA ÁFRICA DO SUL. EM PANDEMIA

África do Sul, pandemia: a Igreja de fronteira ao lado dos novos pobres

 África

Num subúrbio de Johanesburgo, os sacerdotes scalabrinianos da paróquia de São Patrício ajudam centenas de pessoas pobres e imigrantes excluídos da ajuda estatal. Padre Velasquez: "Todos os dias mães, crianças, jovens e idosos formam uma fila interminável diante da nossa igreja, gritando e queixando-se pelas mordidas da fome. A polícia também nos ordenou que fechássemos tudo. Mas como abandonar aqueles que precisam de ajuda"?
Federico Piana, Silvonei José - Cidade do Vaticano

O choro das crianças famintas, os gritos desesperados das mães na fila por um pedaço de pão em frente à paróquia de São Patrício, no subúrbio de La Rochelle, em Johanesburgo, África do Sul: "Há dois dias, eu e os meus irmãos celebrávamos a Missa às oito horas da manhã, com as portas fechadas, quando paramos por um momento, atônitos com aqueles apelos dilacerantes e dolorosos. Assim que saímos do portão, vimos dezenas e dezenas de pessoas que pediam comida, que queriam ser salvas. O padre Pablo Velasquez, missionário scalabriniano e vigário paroquial, embarga a voz quando nos diz que o bloqueio social e econômico imposto pela pandemia em todo o país está tendo repercussões especialmente nas classes mais pobres da população e nos migrantes e refugiados, muitas vezes ignorados e esquecidos: "Em pouco tempo, o número daqueles que pedem ajuda à nossa missão scalabriniana aumentou dramaticamente". Milhares de imigrantes sem trabalho aos quais estamos, com dificuldade, procurando ajudar".

São Patrício, ponto de referência para os migrantes

A paróquia de São Patrício, nesta pandemia, tornou-se um dos poucos pontos de referência para aqueles que não têm nada ou perderam tudo. No subúrbio de La Rochelle, campo de ação dos sacerdotes scalabrinianos, existem numerosas comunidades de imigrantes pertencentes a cerca de vinte nacionalidades diferentes. "Os programas de apoio dedicados aos cidadãos sul-africanos criados pelo governo para combater os efeitos do vírus não incluem os migrantes", denuncia veementemente o padre Velasquez. E os excluídos não têm outra escolha senão recorrer aos sacerdotes de São Patrício: "a primeira vez eram quinhentos, mas amanhã haverá ainda mais porque a palavra se espalhou e a pobreza é grande".

Pouca atenção institucional à pobreza

Quem ajuda a paróquia a cuidar dos mais pobres é apenas o bom coração de algumas pessoas privadas. O padre Velasquez refere-se a uma sociedade de investimento em Joanesburgo, que contribuiu substancialmente, e a alguns paroquianos: só eles. "Muitas pessoas pobres – revela -, foram chamadas pelas instituições, mas quando souberam que eram imigrantes disseram-lhes: vocês são estrangeiros e não têm direito a estes subsídios". E, uma vez que o bloqueio vai continuar em todo o país, o nível de pobreza vai aumentar a um ritmo impressionante. O padre Velasquez está ciente disso, tanto assim que admite que na fila em frente à sua paróquia, poucas pessoas respeitam as regras anticontágio: "Estão todos amontoados e poucos usam a máscara porque não têm dinheiro para isso". E depois muitos deles dizem-me: "padre, preferimos arriscar morrer infectados com o coronavírus do que morrer de fome".

O medo do contágio não impede a caridade

As medidas de prevenção tornam a ajuda dos scalabrinianos ainda mais complicada. A paróquia do padre Velasquez situa-se entre a bigorna das restrições antivírus e o martelo da falta de intervenção legislativa para apoiar aqueles que perderam o emprego e o pão. "Em nome de Deus e da Igreja, ajudamos todos. Mas agora nós mesmos não podemos receber ajuda de voluntários porque as pessoas têm medo, os nossos paroquianos têm medo". Mas para o padre Velasquez o medo não é uma boa razão para desistir: "na semana passada a polícia veio aqui e viu que estávamos ajudando os pobres e gritou conosco: vocês não têm as licenças, devem fechar tudo! Sabemos que estamos quebrando as regras, mas não podemos deixar as pessoas morrerem". A paróquia de São Patrício, agora conseguiu a permissão para ajudar os pobres de Johanesburgo. Certamente não para a Igreja, que deve permanecer fechada, mas para uma associação de caridade, a de São Vicente de Paulo. Um pequeno estratagema para tentar continuar a salvar vidas, em nome de Deus e da Igreja.
 FONTE: /www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-04/africa-do-sul-pandemia-a-igreja-de-fronteira-ao-lado-dos-novos.html

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