segunda-feira, 27 de abril de 2020

STF rejeita despenalização do aborto no caso de mulheres infectadas pelo Zika vírus

STF rejeita despenalização do aborto no caso de mulheres infectadas pelo Zika vírus.

 

REDAÇÃO CENTRAL, 27 Abr. 20 / 11:03 am (ACI).- A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 5581, que pretendia permitir o aborto para mulheres que tivessem sido diagnosticadas com o Zika vírus. Dos 11 ministros, sete já deram seu voto no plenário virtual aberto na última sexta-feira, dia 24. Os ministros podem se manifestar até o dia 30 de abril, porém, os votos obtidos até agora já são suficientes para a obter a maioria e rejeitar assim a proposta de despenalização.
A relatora da ADI 5581, ministra Carmem Lúcia, declarou seu voto contrário à ação. “Julgo prejudicada a ação direta de inconstitucionalidade e não conheço da arguição de descumprimento de preceito fundamental”. Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux acompanharam a relatora.
Desde que o STF voltou a pautar o tema, inúmeras manifestações contrárias aconteceram pelas redes sociais e também por meio de carreatas em diversos locais do país. Alguns peritos denunciaram as falhas técnicas e científicas da ADI e também a imprecisão dos diagnósticos de Zika, tornando a medida incabível.
Assim, a corte suprema do país com mais católicos no mundo termina por julgar favoravelmente a um pedido expreso por milhares de brasileiros que assinaram uma petição pública na CITIZENGO e também da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que lançou uma nota oficial convocando os católicos a defenderem a vida e se posicionarem contra o aborto. A entidade se dirigiu publicamente através de cartas aos ministros do STF para compartilhar, ponderar argumentações e considerar, seriamente, o dever de todos em valorizar o dom inviolável da vida.
 “Temos que ter discernimento e procurar a verdade sobre as coisas porque tem muita manipulação. Em 2017, a CNBB já dizia que “não compete a nenhuma autoridade publica reconhecer seletivamente o direito à vida ou quem vai viver ou morrer. Essa discriminação é iníqua e excludente’”, recordou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom Ricardo Hoepers.
Nenhum dos ministros se absteve de votar ou pediu vistas ao processo até o momento. Ainda faltam ser conhecidos os votos dos ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski.
Confira aqui a íntegra da carta da CNBB:
https://www.cnbb.org.br/a-presidencia-da-cnbb-publica-a-nota-em-defesa-da-vida-e-tempo-de-cuidar-para-pedir-a-todos-o-empenho-pela-o-defesa-da-vida/
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fonte: acidital

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